quinta-feira, 2 de maio de 2013

Por um dia, perdi a ultima session em Pico Alto.

Sinto-me como um alpinista que, pronto para o assalto final ao Everest, não teve a oportunidade de uma janela metereológica para chegar ao pico e teve que voltar pois seu tempo havia terminado.

Foi uma experiência maravilhosa descobrir que eu realmente estava preparado para um mar de 15/18 pés e que pude participar da tropa de elite de surfistas que surfam esse pico tão bonito.

Mas ficou um gostinho de decepção, na medida em que no momento em que eu estava mais preparado tecnicamente para encarar de igual para igual Pico Alto, este tenha me reservado uma amarga surpresa: começou a quebrar a partir do dia em que fui embora.

Enquanto dirigia meu carro saindo de Punta Hermosa, vi o pico bombando à medida em que a neblina começava a se dispersar. O que fazer?

Aceitar os caprichos da natureza e agradecer pelo privilégio da saude fisica e mental que me possibilitaram ir aonde fui. Angariei respeito de meus colegas peruanos que simpatizaram com minha saga de sair direto de uma piscina para o pico mais cascudo do Peru e senti uma sincera simpatia na forma como me cumprimentavam.

Fiz novos amigos, reencontrei antigos e tive o prazer de conviver com pessoas que pensam como eu, curtem as mesmas emoções que eu e que têm um estilo de vida semelhante. 

Agora, resta-me seguir o cotidiano e agradecer pelo que vivi e aos que comigo compartilharam da experiência por meio do blog.

Aloha!



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